Friday, February 15, 2013

Um Dia, por David Nicholls


Sinopse
Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas — vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.



     Bem modesto, e já influenciando uma boa reação do leitor, ''Um Dia'' de cara, logo em suas primeiras páginas, nos apresenta uma série de elogios e críticas positivas a 'si mesmo'. Tais críticas, que não pude comprovar durante a leitura.
     ''Um Dia'' foi extremamente elogiado pela mídia,e ganhou ainda uma adaptação para o cinema. Não concordo que o livro seja de tanta grandeza; ele vai muito contra a alguns valores morais: o autor nos passa uma imagem de que podemos aceitar como correto e/ou natural bebidas alcoólicas todos os dias, drogas, sexo com 16 pessoas diferentes a cada mês, palavrões, entre outros tipos de realidades que não concordo.
     Apesar de o livro ser impuro, devo admitir que consegue ser bem dinâmico, e ainda explora um humor jovem de forma interessante. Transmite uma lição de vida, que só me faz lamentar pela vida dos personagens, vidas estragadas - ou quase.
     O desfecho da história se construiu em dois lados totalmente opostos. O primeiro: a personagem principal Morre. Do nada, repentinamente, sem nenhuma razão que conecte-se com a história, estragando o que poderia ser um final aceitável. O segundo: quando o autor volta no tempo, e encerra o livro relembrando o único acontecimento romântico decente, e puro na história, que me causou um sorriso, nos segundos finais.
    No geral, o livro não é ruim, mas sua impureza corta um romance que poderia abrochar melhor. E ainda, mesmo sendo dinâmico, não merece tantos elogias vindos de órgãos e fontes tão importantes.


Trecho: '' Eles falavam muito pouco do que sentiam um pelo outro: não havia necessidade de frases bonitas e pequenas atenções entre amigos tão experientes. ''




Depressão pós-livro: 15%

Avaliação Final: 60 %

2 comments:

  1. Eu me apaixonei por esse livro ,apesar de ir também contra os meus princípios ,é um dos meus livros preferidos .Acho que o autor ao falar tão naturalmente sobre sexo e drogas só retratou a realidade dos jovens -ou da maioria -,ingleses .É tudo muito pesado mesmo na vida deles ,mas uma coisa eles têm de puro: o amor que sempre os une .
    Achei a morte sem nexo também,e no filme ficou pior ainda ,uma cena mal feita e sem muita importância .O livro é bem melhor,como na maioria dos casos .
    Beijos !

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  2. Laila Saviesa: Isso é verdade, ele retratou a realidade dos jovens. Aaaaaah nós sabemos que o livro é quase sempre melhor do que o filme. Não sei se verei o filme, devo ficar pelo livro mesmo hihi.

    Beijinhos.

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